Conheça os tipos de hepatites que existem.
Sendo mês de prevenção contra a hepatite, a Nova Clínica Luz traz informações para orientar e esclarecer sobre os tipos de hepatites que existem e de que maneira podem ser contraídas.
Tipos de hepatites
- Hepatite A
O vírus causador da hepatite A está presente em alimentos e bebidas contaminadas e afeta principalmente crianças. Como é uma doença viral, não há tratamento específico – só medidas paliativas.
A vacina é a melhor forma de prevenir o problema. Ela faz parte do Programa Oficial de Vacinação oferecido pelo Ministério da Saúde, então está disponível na rede pública. Recomenda-se a aplicação em crianças maiores de 1 ano e em pessoas que convivam com quem está infectado.
Apenas 1,7% dos casos de morte por hepatite são do tipo A. Para preveni-la, a orientação é evitar o consumo de alimentos malcozidos, não higienizados e com procedência duvidosa. Também é indicado lavar as mãos antes das refeições e beber apenas água clorada ou fervida.
- Hepatite B
Dos casos de morte por hepatite reportados no Brasil, 21,3% são do tipo B, que é transmitida principalmente pelo contato com sangue contaminado. Isso pode acontecer por meio do compartilhamento de seringas, agulhas, alicates de unha, lâminas e outros materiais cortantes. Também pode ser contraída em relações sexuais, mas o maior número de casos ocorre via transmissão vertical: quando a mãe passa para o bebê durante a gravidez.
Também pode ser prevenida pela vacinação, prevista no Calendário Nacional e aplicada ainda nas primeiras 12 horas de vida. No caso de mães que têm a doença, a amamentação pode ocorrer se a criança for vacinada corretamente.
O tratamento depende da gravidade da doença. Em casos simples, o sistema imunológico geralmente consegue combater os vírus sozinho em até 6 meses. Já para casos crônicos não há cura, mas realizar tratamento é essencial para controlar a inflamação e evitar o agravamento do cenário.
- Hepatite C
A hepatite C é a forma mais letal da doença: 76% dos 70.671 brasileiros que morreram entre 2000 e 2017 de causas associadas à inflamação tinham essa versão da doença. A contaminação ocorre pelo contato com sangue, principalmente pelo compartilhamento de seringas e agulhas por usuários de drogas. Outras formas de contrair o vírus são via relações sexuais desprotegidas ou de mãe para bebê.
Segundo o Ministério da Saúde, a chance de cura é de 90% se o tratamento for seguido corretamente. O Brasil tem a meta de eliminar a hepatite C do país até 2030 e, para isso, o SUS ofereceu 100 mil medicamentos para tratar a doença só nos últimos 3 anos. Ainda de acordo com a pasta, as medicações e o suporte psicológico estão disponíveis para pacientes em qualquer estágio da doença, independentemente do dano no fígado.
- Hepatite D
Para sobreviver no corpo humano, o vírus responsável pela hepatite D precisa que o microrganismo causador do tipo B da doença esteja presente. Sendo assim, sua ocorrência é menor: é responsável por 1,1% dos óbitos pela enfermidade.
Por conta dessa relação, o problema também pode ser prevenido pela vacinação contra a hepatite B, prevista no Calendário Nacional. O contágio também se dá por relações sexuais e contato com sangue infectado.
- Hepatite E
A modalidade é rara no Brasil e mais comum na Ásia e na África, por isso quem viaja para esses locais deve ter cuidado extra com os produtos consumidos. O vírus afeta quem ingere alimentos e bebidas contaminados com o microrganismo.
A inflamação costuma ser leve e de curta duração e não requer nenhum tratamento. Quadros mais graves podem aparecer em pacientes com sistema imunológico enfraquecido, como em mulheres grávidas.
- Hepatite alcoólica
A hepatite alcoólica é causada pelo consumo excessivo de álcool durante muitos anos. Geralmente não causa nenhum sintoma até atingir graus mais severos. Em algumas pessoas se manifesta por meio de icterícia (pele e olhos amarelados) e insuficiência hepática.
Caso tenha alguma dúvida, entre em contato com a Nova Clínica Luz.