29/09 – Dia Mundial do Coração
As doenças cardiovasculares nas mulheres já ultrapassam as estatísticas de câncer de mama e de útero.
Entre as brasileiras, principalmente as que estão acima dos 40 anos, as doenças do coração chegam a representar 30% das causas de morte, a maior taxa da América Latina.
Além disso, dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) apontam que as cardiopatias respondem por um terço das mortes de mulheres no mundo, ou seja, 8,5 milhões de óbitos por ano, mais de 23 mil por dia.
A Associação Americana de Cardiologia apontou que a sobrevida depois do infarto é de 8,2 anos para homens e apenas 5,5 anos para mulheres. E o risco de um segundo infarto é de 17% em homens e 21% em mulheres.
Veja a seguir quais são os sintomas.
O infarto do miocárdio nas mulheres muitas vezes é ignorado porque os sintomas são diferentes dos homens e chegam a ser confundidos com estresse mental, emocional e psicossomático. Confira alguns dos sintomas:
- Mal-estar indefinido
- Angústia
- Dificuldade para respirar
- Sudorese fria
- Dor no estômago
- Náusea
- Dor na mandíbula
Como os sintomas não são tão claros, as mulheres acabam não buscando ajuda médica. A cada 30 minutos de atraso, aumenta em 7% a mortalidade anual. Por isso o atendimento rápido é fundamental para salvar vidas.
O habitual que aprender é que o sintoma de infarto é aquela dor no peito que vai para mandíbula e irradia pro braço. Isso é verdade na maioria dos homens. Na mulher não é bem assim. Ela não traz o sintoma clássico, ela vem com uma angústia mal definida, uma falta de ar sem explicação. Por isso ela procura atendimento tardiamente.
O momento em que a mulher tem um infarto é diferente do homem. Quando ela tem um infarto, ela é uma pessoa com mais fatores de risco e comorbidades.
Por que a mulher morre mais de infarto?
Confira alguns fatores:
- Ela demora para identificar os sintomas e ir ao hospital;
- No hospital ela não é diagnosticada com rapidez por conta dos sintomas inespecíficos e isso causa a demora no tratamento;
- Os vasos das mulheres são menores e mais frágeis, os que os torna sensíveis aos anticoagulantes usados para afinar o sangue. Isso faz com que a mulher tenha maior risco de sangramento;
- Mulheres hipertensas que tomam contraceptivo têm 12 vezes mais risco de ter infarto porque sofrem uma lesão na parede do vaso.
É importante estar atento aos comportamentos de risco, como o tabagismo e o sedentarismo. Isso tudo contribui para os fatores de risco do infarto: hipertensão, colesterol ruim e diabetes.
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